Falso Morel Lança Seu O EP 'Morrer pra renascer'
Depois do sucesso de seu disco de estreia, 'Distopia em Pindorama', que teve mais de 90 mil streams nas plataformas de streaming e foi ouvido em 138 países, a banda mineira Falso Morel abre 2025 com uma grande novidade e uma revolução. O grupo lança, nesta quinta-feira (20), seu segundo EP, 'Morrer pra renascer', o primeiro de uma trilogia que revoluciona com muito conceito e um mix incrível de instrumentos, sons e sensações.
'Morrer pra renascer' é um disco que tem muito de alt rock, indie, shoegaze e lisergia, mas revoluciona adicionando elementos totalmente inesperados ao som de guitarras, baixo, piano e bateria. A Falso Morel incorporou a shakuhachi, uma flauta de bambu japonesa, ligada aos monges budistas, meditação e conexão com a natureza e os animais, ao seu rock alternativo e moderno, criando um som inovador, único e muito criativo, unindo o Oriente ao Ocidente.
"A shakuhachi é a flauta mais difícil de tocar no mundo, e usada em músicas tradicionais japonesas e também para meditação e em templos budistas. É um instrumento lindo, único e muito tradicional, foi um desafio muito gostoso incorporar ela ao nosso estilo e provocar essa mistura de Oriente com Ocidente, tradicional com moderno, introspectivo com explosivo. A mistura ficou muito gostosa e dançante", conta Gabriel Pazini, principal compositor da Falso Morel, também responsável por voz, guitarras, violão, piano e a shakuhachi no disco.
A banda, crescente na cena musical alternativa e criativa de BH, traz em 'Morrer pra renascer' uma contagiante mistura de estilos, solos viajantes, lisergia, viradas inesperadas, riffs e muito conceito.
"'Morrer pra renascer' tem quatro músicas. 'Baú de sonhos', '0402', 'Estações' e 'Alcatraz'. Você começa o disco abrindo um baú de sonhos e termina em Alcatraz, mas não é bem Alcatraz como muita gente pensa, porque a música traz uma mensagem não de prisão, mas de libertação. A canção, como todo o disco, fala de tempo, amadurecimento, entendimento, distância, relacionamentos, amor, paixão, dor e tristeza", explica Pazini.
"Depois de abrir o 'Baú de sonhos', passamos por '0402'. É uma música que começa introspectiva, contemplativa, doce, mas também muito viajada abusando dos delays trazendo a lisergia e com três guitarras e um violão, mas depois de forma inesperada, como é a vida e são os relacionamentos, tem uma virada que a torna pulsante, com guitarras distorcidas, o vocal limpo se transformando em um vocal com muito drive, e um solo muito dançante e de viajar, antes de voltar a ficar calma novamente. É uma música que causa essas sensações diferentes, de você viajar, dançar, bater cabeça, mas também ficar mais contemplativo e calmo. Fases, né, como é na nossa vida", comenta o compositor.
"De '0402', vamos para 'Estações', uma das minhas letras mais poéticas e preferidas, e que tem um pouco de inspiração, em alguns versos, do escritor Caio Fernando Abreu e seu livro 'Morangos Mofados'. Como são as estações, a música também tem suas viradas de tempo, velocidade, sentimentos e sensações. Pra fechar, 'Alcatraz', por mais que a gente fique e se sinta preso em algumas situações, não é sobre estar se sentindo assim, mas traz uma mensagem de libertação, tempo, amadurecimento e entendimento", completa.
Primeiro disco de uma trilogia, a Falso Morel promete que os novos trabalhos sairão em breve e vão seguir um caminho revolucionário. "Esse disco não conta toda a história que queremos contar, é apenas a primeira parte. A segunda parte já está gravada e pronta, será lançada em breve, e a terceira e última já está sendo produzida. Nossas próximas músicas vão seguir o caminho de mistura de estilos, sons e sensações e ser inovadoras, não sendo e fazendo o que todo mundo faz", diz Pazini.
Sobre a banda
Criada em Belo Horizonte em 2022, Falso Morel é uma banda formada por Gabriel Pazini (voz, violão, guitarra, baixo, piano e shakuhachi), Lucas Eufrosino (baixo, guitarra e voz) e Vitor Moura (bateria). A banda lançou seu EP de estreia, Distopia em Pindorama, em outubro de 2023, de forma independente. O disco foi gravado ao vivo e distribuído pela Ditto Music, mesma distribuidora dos discos de estreia de Ed Sheeran e Sam Smith. A capa é obra do designer gráfico Glauber Tanaka, de São Paulo.
Em fevereiro de 2025, a banda lança seu segundo EP, 'Morrer pra renascer', depois do sucesso de seu álbum de estreia, que teve mais de 90 mil streams nas plataformas digitais e foi ouvido em 138 países. Com a mesma distribuidora e capa feita por Lua Catake, multiartista de BH, o segundo disco da banda adiciona piano e shakuhachi ao seu som único, inovador e muito criativo, unindo o Oriente ao Ocidente, o tradicional ao moderno, o introspectivo ao explosivo e trazendo uma flauta de bambu japonesa ligada aos monges budistas e meditação para sua mistura de alt rock, indie, shoegaze e lisergia.
Enquanto 'Distopia em Pindorama' abordou temas sociais e políticos, e também temas psicológicos atuais, 'Morrer pra renascer' é o primeiro disco de uma trilogia que vai numa linha mais pessoal, abordando tempo, amadurecimento e entendimento, além de relações, distância, amor, paixão, dor e tristeza.
Ouça agora 'Morrer pra renascer':
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Fonte
Karinna Diogo Fiorito
karinnadfiorito@gmail.com