Mano a Mano, Negra Li fala sobre identidade e pressão no rap

"Queriam que eu fosse a versão feminina do Brown": no Mano a Mano, Negra Li fala sobre identidade e pressão no rap

 

“Salve, rapa! Salve, massa!” Chegou a hora de ouvir quem tem história pra contar — e não é pouca. No novo episódio do Mano a Mano, Mano Brown e Semayat Oliveira recebem Negra Li, uma das maiores referências do Hip Hop nacional, para uma ideia sincera, profunda e cheia de reflexão.

Na conversa, Negra Li revista sua trajetória e não apenas reafirma sua importância histórica no rap nacional, mas também revela as camadas mais profundas de sua identidade. Entre reflexões sobre representatividade, feminilidade e os desafios de ser mulher preta na cultura hip hop, ela convida o público a enxergar além da persona artística — e a reconhecer a força que vem do autoconhecimento e da liberdade de ser quem se é.

“Eu sou evangélica, mas sou uma mulher preta. Tenho muitas questões, mas tem coisas que eu não aceito e não vou ficar calada. Querer determinar o que se faz com o corpo de uma menina, que possa estar sofrendo, para mim, é um absurdo”, comenta Negra Li sobre suas composições que tratam da valorização da mulher. 

Negra Li é uma das pioneiras do rap feminino brasileiro e uma das vozes mais marcantes da música nacional. Nascida na Brasilândia, zona norte de São Paulo, ganhou projeção ao integrar o grupo de rap RZO entre 1996 e 2004. Ela também se destacou como atriz, estrelando o filme Antônia (2006), que virou série. Com 30 anos de carreira, ela marca uma geração com a sua voz potente na luta por representatividade, identidade e empoderamento feminino e racial.

 

“Muita gente projetou em mim a expectativa de ser ‘a versão feminina do Brown’. Queriam até mudar meu jeito de falar. As pessoas constroem sua imagem com base na sua persona. Porque quando estou rimando, sai de baixo — mas a Negra Li no palco é diferente da Liliane.”

Ao longo de sua trajetória, Negra Li também enfrentou os desafios de ocupar um espaço historicamente masculino dentro do rap e da cultura hip hop. Ela carrega a responsabilidade de representar força e resistência, mas também questiona os estereótipos que a obrigam a esconder sua vulnerabilidade e feminilidade. 

 

Serviço >> Mano a Mano – 2º Episódio
Episódio: JÁ DISPONÍVEL em vídeo, no Spotify – convidada: Negra Li.

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