Agronejo: o novo som do campo que conquista o Brasil
Gabriel Sales comenta a ascensão do estilo que une o sertanejo à força do agronegócio
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O cenário musical brasileiro está vivendo uma nova revolução sonora: a ascensão do agronejo — um estilo que mistura as raízes do sertanejo tradicional com uma estética moderna. Com letras que falam sobre a rotina rural real, tratores, lavoura, boi e colheita, mas sem abrir mão do romantismo e da emoção, o gênero tem ganhado cada vez mais espaço nas playlists, nos palcos e nos bastidores da indústria da música.
Um dos principais nomes dessa nova geração é Gabriel Sales, cantor e compositor que vem se destacando como revelação do agronejo. Nascido em São Paulo - capital, e criado no interior, em Torre de Pedra, Gabriel traz em sua trajetória a vivência de quem conhece a terra e traduz isso em canções que dialogam diretamente com o público do campo — especialmente os jovens que cresceram vendo o agro se transformar em potência econômica e cultural.
“O agronejo não é uma moda passageira. Ele é o retrato de um Brasil real que agora tem voz na música. A gente fala do dia a dia no campo, das conquistas no agro, das máquinas, do suor e da lida. Mas com melodia, com verdade. É a evolução do sertanejo, sem perder sua essência”, explica Gabriel Sales.
A tendência não é apenas musical — é também de negócio. Com o crescimento do agronegócio brasileiro, que representa cerca de 25% do PIB do país, empresas e marcas do setor têm enxergado no agronejo uma oportunidade de comunicação direta com seu público. Muitos artistas do agro têm sido procurados para parcerias, eventos e ações voltadas a feiras agrícolas, rodeios e campanhas voltadas ao interior.
“Antes, o sertanejo era ligado à roça idealizada, mais romântica. Agora, o agronejo traz uma roça real, tecnológica, conectada, produtiva. Isso aproxima a música da vida de quem está no campo hoje e abre espaço para novas narrativas, inclusive com patrocínios e investimentos que antes iam só para os grandes nomes da música urbana”, afirma o cantor.
Com visual que combina chapéu, fivela e caminhonete, mas também estética moderna de redes sociais e produção audiovisual de alto nível, os artistas do agronejo vêm se profissionalizando e conquistando novos mercados. O estilo também dialoga diretamente com o orgulho agro, movimento crescente entre jovens do interior, que enxergam no estilo uma forma de afirmação cultural e identidade.
“O agronejo tem um impacto direto na economia criativa do país, movimentando desde estúdios e produtores até feiras, festivais e marcas. É uma cadeia que cresce com o agro. E, principalmente, é uma forma de dizer: o Brasil do campo também sabe fazer música boa, autêntica e com potência comercial”, comenta Gabriel Sales.
Com shows lotados, crescente presença nas plataformas de streaming e cada vez mais visibilidade na mídia, o agronejo se consolida como uma das maiores tendências da música nacional para os próximos anos. Mais do que uma sonoridade, ele representa um movimento de valorização do campo, da cultura rural e do protagonismo interiorano — com sotaque, raiz e voz.
Sobre Gabriel Sales
Nascido em São Paulo, Gabriel Sales, de 20 anos, se apaixonou pela viola durante suas visitas à fazenda da família em Torre de Pedra, São Paulo. O que poucos esperavam era que esse jovem, conhecido como “caipira subdesenvolvido” entre os amigos, se tornaria a grande revelação do agronejo. Atualmente, ele acumula mais de 20 milhões de streams nas plataformas e tem uma legião de fãs nas redes sociais, com mais de 190 mil seguidores. Gabriel chama a atenção não apenas por suas características físicas, mas também pelo seu timbre grave e forte.
Ouça no Spotify: spotify.com/artista/
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Fonte
Rafaella Souza Ranulfo
rafaella.ranulfo@viracomunicacao.com.br
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